sexta-feira, 30 de novembro de 2007

PERIGO DA AIDS RONDA NOSSOS JOVENS

Embora a dificuldade com os Planos de Saúde e no atendimento em hospitais públicos ainda seja grande o Brasil, pode orgulhar-se de ter um dos melhores programas no tratamento da Aids, uma eficiência reconhecida mundialmente.
Infelizmente isso ainda não significa que estamos livres da contaminação e, portanto, da doença: dados coletados pelo Ministério da Saúde no ano passado mostram que a Aids aumentou mais entre as meninas do que entre os meninos, em uma proporção de 10 para 6, o quer deixa evidente a necessidade mais informações e de campanhas de prevenção.
Em primeiro lugar, alertam os especialistas, é necessário fazer o jovem entender que mesmo quando está apaixonado o sexo seguro é a única maneira eficiente de prevenção, principalmente porque as relações sexuais são muito instáveis nessa fase da vida.
A constatação de que o aumento de casos acontece entre os jovens derruba o velho conceito de que é o homem, maduro que não gosta de usar a fundamental camisinha. Mentira: recente estudo do psiquiatra Jairo Bauer, conselheiro da Secretaria Nacional Antidrogas, mostrou que 70% dos jovens entendem o que significa sexo seguro, mas mesmo assim um grande grupo (44%) acredita que pode contrair a doença. Ou seja: não se protege.
O dado que mais preocupa é o de que o Brasil ainda tem um alto grau de gravidez na adolescência, apesar de 74% dos jovens considerarem a camisinha o melhor método contraceptivo, seguido pela pílula (22%) e em parte porque as garotas ainda preferem confiar na palavra do parceiro em vez de pedir que ele use a camisinha durante a transa.
Além de campanhas de esclarecimento o psiquiatra Jairo Bauer afirma que os pais têm papel fundamental para conversar sobre sexo, embora muitas vezes o adolescente não queira falar sobre o assunto. Mesmo assim o jovem precisa saber que pode recorrer aos pais, até porque a recente pesquisa mostra que só 17% dos adolescentes usam preservativo na maioria das relações e que 55% dos jovens com mais de 16 anos têm vida sexual ativa e que 28% dos adolescentes pretendem deixar de usar camisinha quando estiverem em uma relação considerada estável.
Mais motivos para que conscientizemos os jovens de que sexo seguro é uma forma de prazer com vida. Sem camisinha o prazer pode significar doença e morte. Cabe a nós orientar nossos filhos. Todos os dias.

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