segunda-feira, 26 de novembro de 2007

JUSTIÇA PARA MULHERES NO TRABALHO

Por mais que o homem reconheça e aplauda as conquistas da mulher, a conduta da sociedade continua machista. Esse comportamento é mais acentuado mercado de trabalho, no qual a mulher teve, em 2006, aumento de 6,59% na mão de obra, mas não nos salários.
Na maioria das vezes mesmo exercendo quando com competência os mesmos cargos do que os homens, as mulheres ganham menos: dependendo do nível de escolaridade a diferença salarial chega a ser de 51,7% da remuneração dos homens com nível superior.
Um justo reconhecimento salarial é a luta que as heróicas mulheres enfrentam, com determinação, agora e são vitoriosas, como confirma o ministro do Trabalho Carlos Lupi: ”Os dados mostram que a mulher está entrando no mercado de trabalho mais preparada e está conquistando sua liberdade com maior informação e escolaridade”.
Briga antiga: nos últimos 50 anos houve uma inserção crescente das mulheres na força de trabalho, graças a uma combinação de fatores econômicos e sociais como, por exemplo, o avanço da industrialização. A predominância das mulheres na ocupação de vagas é registrada, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais, especialmente na faixa de trabalho com nível superior incompleto por 79,5% mil de mulheres e 70,5% mil de homens. Estudos revelam que 80% das mulheres que exercem atividades de serviços são professoras, comerciarias, cabeleireiras, manicures, funcionárias públicas ou com funções na área da saúde. O mesmo estudo conclui que para a maioria das mulheres a primeira ocupação foi no serviço doméstico remunerado e que 56% das domésticas são negras e usufruem de menor salário.
A sociedade não reconhece a mulher exerce dupla jornada de trabalho: além de atividades fora ainda se ocupa das tarefas doméstica. Ainda assim as mulheres são vítimas de preconceitos (é a exercida inferioridade do sexo feminino em relação ao masculino), além de abusos (assédio sexual no trabalho) que comprovam o tratamento desigual a que as mulheres ainda estão sujeitas. Estudos dizem que “o tratamento patriarcal e machista da sociedade brasileira está na base da marginalização profissional da mulher”.
Dados da RAIS mostram que a diferença salarial no rendimento médio entre os dois sexos vem caindo e a tendência é que a diferença seja cada vez menor. Nada mais justo. Reconheçamos a importância da mulher no mercado de trabalho e olhando para ela com o máximo de carinho. Sempre.

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