sexta-feira, 9 de novembro de 2007

DE OLHO PARA NÃO SER A PRÓXIMA VÍTIMA

Quando se fala em saúde a melhor maneira de evitar doenças é prevenir. A prevenção também é a melhor “arma” contra a violência que se espalha pelas grandes cidades e mantém a população sempre com medo de ser “a bola da vez”.
Todo dia tomamos conhecimento de um novo “modus operandi” usado contra vítimas indefesas. A mais recente me chegou como alerta e aconselha a não abrir o vidro de carro em nenhuma hipótese.
A prática agora, desenvolvida nos sinais de trânsito, é a de meninos e meninas que jogam líquido para limpar o pára-brisa e pedem que o motorista (preferem as mulheres) abra o vidro para dar uma moedinha ou ouvir um pedido qualquer. Abriu, perdeu: imediatamente a ameaça de receber na cara um jato de ácido que permite roubar a bolsa, o rádio, o que estiver dando sopa.
A prevenção deve começar com um alerta como o que me foi enviado e que transferi para muitas pessoas como faço agora com, você cidadão desprotegido. Não é só no carro que podemos ser vítimas de nova modalidade de roubo. Prevenir é fundamental: segundo relatório de outubro do Instituto de Segurança Pública o número de roubos a pedestres aumentou 49% estabelecendo um recorde desde 1991. Até agora acontecerem no Rio 29.361 roubos (27% na Zona Oeste, 10,9% no Centro e 8,9% na Zona Sul).
A 2ª Vara da Infância e Juventude registrou aumento de roubos e furtos praticado por meninos e meninas (que deveriam estar na escola, como Brizola desejava para e com os CIEPS) com menos de 18 anos. O telefone celular e um dos mais atraentes objetos: a quantidade de aparelhos roubados aumentou 9,4% (foram roubados 1.243 telefones).
As estatísticas mostram a realidade que faz importante que alertas como o que recebi sejam espalhados para o maior número de pessoas. Há mais conselhos: 1) não ostente jóia e relógio; 2) evite andar por locais escuros; 3) separe o dinheiro necessário para pequenos gastos; 4) se achar que está sendo seguido atravesse a rua ou entre em um estabelecimento movimentado; 5) na rua mantenha distância mínima de 30 metros para pessoas que não conhece: o marginal precisa de 5 metros para fazer a abordagem; 6) caminhe no centro da calçada e contra o sentido do trânsito. Melhor é prevenir-se e alertar o maior número de pessoas. Dependemos cada vez mais uns dos outros. Por isso, temos que ficar com um olho no padre e outro na missa.

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