segunda-feira, 29 de outubro de 2007

SAÚDE É DIREITO DE TODOS E OBRIGAÇÃO DO GOVERNO

A saúde do povo está na mão de hospitais públicos praticamente abandonados. Parece que a “doença” dos hospitais não tem cura, o que nos impõe também sacrifícios para poder pagar mensalmente as extorsivas prestações que supostamente nos dão a garantia (nem sempre tão garantida assim) de atendimento através de um plano de saúde.
Os planos de saúde merecem tantas reclamações dos usuários que fez necessária a criação de um plantão no Fórum para atender problemas que nos feridos e finais de semana. Os plantonistas prestam informações e fazem contato com o hospital e o plano de saúde para solucionar o problema criado pelas falsas promessas dos planos de saúde que na hora de vender serviços oferecem de tudo, mas depois não cumprem nada. Deixam o usuário na mão. Tenha em destaque telefones do Plantão Judiciário: 3133-4144 e 2588-4144. Não seria necessário se os planos de saúde fossem tão honestos quanto os usuários que pagam altíssimas prestações por serviços que muitas vezes não recebem. Ou se os hospitais públicos funcionassem como devem.
O ministro Temporão está empenhado também em melhorar o atendimento público de saúde. Conseguiu verba de R$2 milhões para aplicar na reforma de hospitais. É pouco, mas já é alguma coisa para quem não via a cor do dinheiro. Se as pessoas estão doentes é preciso tratá-las, mas nenhum tratamento será necessário se houver prevenção. Saúde de verdade é orientar e alimentar a população para evitar qualquer tipo de mal. O melhor exemplo de um verdadeiro plano de saúde é o que existe em Cuba, com médico de família, que faz o acompanhamento de cada pessoa em caráter preventivo. Daí aquele pequeno país apresentar os melhores índices no campo da medicina de toda a América Latina, apesar do perverso bloqueio econômico dos Estados Unidos.
Se Planos de Saúde já são uma ”doença” instalada, é preciso, sim, evitar que o mal se agrave. São muitas as empresas que oferecem aos empregados regalias de um plano médico, como se tratar da saúde da população fosse um favor, um benefício. É obrigação do Estado.
Os planos de saúde ditam as regras do mercado: impõe preços e severas regras como a manter prisioneiros, através de absurdas carências, os associados. Isso pode acabar: o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão encaminhou, através da Agência Nacional de Saúde, proposta permitindo que o usuário mude de plano sem cumprir a cruel e carência. A medida aumentará a concorrência e dará ao consumidor maior e melhor opção de escolha.

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