quarta-feira, 31 de outubro de 2007

COMO EVITAR DOENÇAS QUE LEVAM ÀS EMERGÊNCIAS

Problemas cardíacos são as maiores causas de morte, o que leva a uma constatação: é preciso cuidar melhor da saúde, especialmente do coração. Cardiologistas alertam que é fundamental buscar atendimento nas primeiras duas horas em que se sentem os chamados sintomas críticos. A falta de assistência em tempo pode causar a morte.
A orientação é a mais correta, mas há um contra senso entre o que a maior parte da população pode e deve fazer. Como procurar medicação urgente e adequada diante da dificuldade de ser atendido em hospital público, quase todos mais “doentes”?
Apesar da precariedade ocorrem no Brasil 45 milhões de emergências por ano (um quarto da população), das quais 4 milhões e 500 mil relacionadas ao coração. Diante da possibilidade de penar na fila de um hospital a solução é a prevenção, que, aliás, é necessária em qualquer problema de saúde. Em relação ao coração a primeira medida é livrar-se do fumo e do álcool, o que é correto, mas não é fácil: estudos revelam que fumo e álcool são os vícios mais difíceis de tratar. Portanto, largar o fumo depende mais de força de vontade do que de aconselhamento médico, embora existam cuidados medicamentosos para esses vícios.
É um vício a também a exagerada ingestão de gordura diária: eliminar alimentos gordurosos é assim como controlar a pressão e a vida sedentária praticando exercícios constantes são “obrigações” diárias. O estresse é responsável por 30% dos casos de arritmia.
E o saneamento básico?
O grande número de atendimentos de urgência, mesmo que precários, nos hospitais está ligado principalmente à falta de saneamento básico nas comunidades carentes. O Anuário Estatístico do IBGE, divulgado em 2006 revelou que 50% dos 54 milhões de domicílios (média de 3,5 pessoas por domicílio) não contam com rede de esgoto, o que segundo estatística mundial é gravíssimo: “quanto ,menor for a rede de esgoto, maior é o índice de mortalidade, a começar pela mortalidade infantil”.
Tratar o coração é necessário, assim como cuidar da população que não tem saneamento básico. Água limpa e saída para água suja reduzem em 20% a mortalidade, segundo estudo da ONU. Melhorar as comunidades é saneamento. Saneamento é saúde e saúde é progresso.

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