sexta-feira, 14 de setembro de 2007

UM VÔO PARA SER RECORDADO

Agora em outubro serão completados 50 anos do Spunik, o primeiro artefato feito pelo homem e lançado ao espaço pelos russos. Pode parecer estranho que nesse cantinho no qual mantemos uma conversa diária sobre assuntos ligados a política nacional e aos acontecimentos que mobilizam a cidade, o Sputnik seja o tema de hoje. Não é não: a importância do pioneiro lançamento do Sputnik está ligado a todas as conquistas e estudos que permitiram maior conhecimento sobre o espaço com a abertura do cosmos para o homem.
Há 50 anos parecia filme de ficção imaginar que pudéssemos chegar tão longe: o Sputnik abriu uma nova estrada para a humanidade possibilitando que outros satélites fossem buscar mais informações que permitiram outros lançamentos espaciais e estudos.
O Sputnik foi o resultado do trabalho do professor russo Konstantin Eduardovitch Tsiolkovsky que em 1934 apresentou estudos completos sobre os princípios matemáticos do vôo espacial à Academia de Ciências Soviéticas, mas somente no dia 4 de outubro de 1957, às 8 horas da manhã, um imenso foguete de 3 estágios que carregava no seu topo uma esfera de 58 cm e 83 kg com 2 pares de antenas flexíveis de 2,4 m e 2,9m se fez realidade iniciando uma importante corrida espacial. Daí em diante foram lançados 10 Sputniks: O Sputnik I transmitiu um sinal de rádio (o beep) que podia ser sintonizado por qualquer rádio-amador, mas foi no Sputnik II, lançado em 3 de novembro de 1957, que o primeiro ser vivo chegou ao espaço. Vai me dizer que você não lembra da cadela da raça laika, chamada Kudriavka, que teve dados biológicos monitorados durante uma semana.
É a importância do caminho de conhecimento aberto pelo Sputnik que precisa ser sinalizado para se conheça mais sobre a importância do Sputnik. Por isso no dia 4 de outubro estou realizando no Salão Nobre da Câmara Municipal evento com palestra do físico Marcomede Rangel, que também ensinará a construir um modelo em escala para ser exposto. Nossos estudantes precisam conhecer mais o que já foi conquistado e o que ainda será. Aqui e no espaço.

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