COLUNA NO JORNAL POVO DO DIA 27.2.2008
Pelo carinho de dois parceiros da Internet , E Benz, aeronauta aposentado do Rio Grande do Sul, e Waldo Luiz, meu ex-colega na Bloch,aqui do Rio, fiquei sabendo que ontem foi o dia de São Porfírio.
Os dois, que tiveram a mesmo iniciativa e enviaram a mesma informação, provavelmente, não se conhecem. Mas veja quem foi, em síntese, São Porfírio, bispo de Gaza, aquela área tão sofrida onde palestinos sobrevivem a duras penas:
“ (+ Palestina, 420) Natural da Macedônia, distribuiu aos pobres toda a sua fortuna e passou a viver na Terra Santa, como eremita, às margens do Rio Jordão. Foi mais tarde ordenado sacerdote e escolhido para bispo de Gaza, na Palestina. Depois de muito ter insistido, conseguiu obter do Imperador um decreto mandando fechar todos os templos pagãos de Gaza, e reduzir a cinzas todos os ídolos de sua diocese. Faleceu muito idoso, sempre no exercício zeloso de suas funções pastorais”.
Porfírio, na verdade, é meu sobrenome de família, lá do Ceará. Meu nome é Pedro, mas todo mundo, inclusive minha mulher, só me chama pelo sobrenome, assim como acontece com o meu filho mais velho, jornalista em Brasília, que, embora tenha sido batizado em 1965 como Vladimir, também só é conhecido como Porfírio.
Tomei-se de atenção pelas mensagens e por quatro informações contidas naquela síntese:
1. Distribuiu aos pobres toda a sua fortuna e passou a viver na Terra Santa, como eremita, às margens do Rio Jordão. A generosidade é a maior das virtudes e faz o ser humano que a pratica ser feliz de verdade. Infelizmente, em nossos dias, o que vemos é o contrário.
2. Foi bispo de Gaza. Pelo que pesquisei depois, ele atendeu a um apelo de outros sacerdotes, naquele início do quinto século da era cristã, porque ali os ricos e poderosos mantinham agressivos cultos pagãos. Só ter vivido entre os palestinos me faz arrepiar. Tenho uma grande identidade com o sofrimento desse povo milenar e estive por lá em 2002, juntamente com o vereador Rubens Andrade, na tentativa de levar a Medalha Pedro Ernesto para Yasser Arafat, então “prisioneiro” das tropas de ocupação de Israel. Não consegui entrar em Ramalah, nem conhecer a faixa de Gaza. Mas foi emocionante ir Jerusalém, conhecer o túmulo de Jesus Cristo e contemplar Jericó terra de 10 mil anos de existência, como havia feito também em Damasco, Síria, cidade da mesma época.
3. Faleceu muito idoso. Considerando a idade média daquela época. Estou concluindo que também completarei meu século, como os admiráveis Barbosa Lima Sobrinho e Oscar Niemeyer.
4. Nasceu na Macedônia, terra do mais importante dos imperadores da antiguidade, Alexandre, o Grande, aluno de Aristóteles e mensageiro da civilização helênica.
Ser Porfírio, portanto, dá gosto, pelo santo e pelo povo a que se dedicou.
coluna@pedroporfirio.com
Os dois, que tiveram a mesmo iniciativa e enviaram a mesma informação, provavelmente, não se conhecem. Mas veja quem foi, em síntese, São Porfírio, bispo de Gaza, aquela área tão sofrida onde palestinos sobrevivem a duras penas:
“ (+ Palestina, 420) Natural da Macedônia, distribuiu aos pobres toda a sua fortuna e passou a viver na Terra Santa, como eremita, às margens do Rio Jordão. Foi mais tarde ordenado sacerdote e escolhido para bispo de Gaza, na Palestina. Depois de muito ter insistido, conseguiu obter do Imperador um decreto mandando fechar todos os templos pagãos de Gaza, e reduzir a cinzas todos os ídolos de sua diocese. Faleceu muito idoso, sempre no exercício zeloso de suas funções pastorais”.
Porfírio, na verdade, é meu sobrenome de família, lá do Ceará. Meu nome é Pedro, mas todo mundo, inclusive minha mulher, só me chama pelo sobrenome, assim como acontece com o meu filho mais velho, jornalista em Brasília, que, embora tenha sido batizado em 1965 como Vladimir, também só é conhecido como Porfírio.
Tomei-se de atenção pelas mensagens e por quatro informações contidas naquela síntese:
1. Distribuiu aos pobres toda a sua fortuna e passou a viver na Terra Santa, como eremita, às margens do Rio Jordão. A generosidade é a maior das virtudes e faz o ser humano que a pratica ser feliz de verdade. Infelizmente, em nossos dias, o que vemos é o contrário.
2. Foi bispo de Gaza. Pelo que pesquisei depois, ele atendeu a um apelo de outros sacerdotes, naquele início do quinto século da era cristã, porque ali os ricos e poderosos mantinham agressivos cultos pagãos. Só ter vivido entre os palestinos me faz arrepiar. Tenho uma grande identidade com o sofrimento desse povo milenar e estive por lá em 2002, juntamente com o vereador Rubens Andrade, na tentativa de levar a Medalha Pedro Ernesto para Yasser Arafat, então “prisioneiro” das tropas de ocupação de Israel. Não consegui entrar em Ramalah, nem conhecer a faixa de Gaza. Mas foi emocionante ir Jerusalém, conhecer o túmulo de Jesus Cristo e contemplar Jericó terra de 10 mil anos de existência, como havia feito também em Damasco, Síria, cidade da mesma época.
3. Faleceu muito idoso. Considerando a idade média daquela época. Estou concluindo que também completarei meu século, como os admiráveis Barbosa Lima Sobrinho e Oscar Niemeyer.
4. Nasceu na Macedônia, terra do mais importante dos imperadores da antiguidade, Alexandre, o Grande, aluno de Aristóteles e mensageiro da civilização helênica.
Ser Porfírio, portanto, dá gosto, pelo santo e pelo povo a que se dedicou.
coluna@pedroporfirio.com
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