terça-feira, 1 de janeiro de 2008

O PORQUÊ DESSA GUERRA CONTRA O MINISTRO CARLOS LUPI

A insistência com que alguns órgãos da mídia tentam inventar um conflito ético para minar a profícua gestão do Ministro Carlos Lupi à frente da Pasta do Trabalho mostra o quanto ele está sendo importante para a classe trabalhadora.
Não o acusam de desonestidade, incompetência ou desvio de conduta, práticas muito comuns nos dias de hoje, em todas as esferas do poder público. Ao contrário, há muito tempo o Ministério criado por Getúlio Vargas não tinha à frente alguém tão certo para o lugar certo.
Não são capazes de apontar um só ato de incoerência ou omissão na difícil tarefa de preservar os ideais trabalhistas diante das pressões escandalosas de um sistema econômico internacional, que prega ostensivamente o retorno aos tempos do trabalho escrevo, sem o mínimo de garantias legais.
Buscam, em compensação, valer-se exatamente de um dos maiores prestadores de serviços à banca internacional e aos interesses econômicos multinacionais, que sempre o remuneraram a peso de ouro, para solapar seu trabalho, hoje uma conquista estratégica dos movimentos sociais brasileiros.
E não fazem por menos. Valem-se indevidamente de conceitos, aos quais impõem uma interpretação de sua conveniência, criando um conflito artificial, mentiroso e insustentável. Isto é, alegam que para ser ministro do Trabalho, Lupi teria de renegar a liderança que exerce no PDT, conquistada graças a um esforço hercúleo como verdadeira homenagem ao seu grande ídolo, Leonel Brizola.
Como tenho insistido, vivemos uma época em que a hipocrisia reina e governa. Todo mundo sabe que os partidos no poder, seja a nível nacional ou municipal, são controlados sem segredo pelos que estão à frente da máquina pública, muitas vezes através de seus “homens de confiança”.
Não há um só partido que resista a quem tem a caneta na mão. Portanto, seria muito fácil para Carlos Lupi ser ministro e continuar à frente do PDT, ainda que terceirizando sua liderança.
Ao contrário dos que vivem de duas caras, Lupi preferiu expor-se à mais cristalina transparência: antes de ser ministro, fora eleito por unanimidade para a Presidência do seu partido. Quando o PDT optou por participar do governo Lula, foi ele o nome mais adequado para essa missão desafiadora.
Ele viu que podia ser o ministro atuante, como tem sido, uma verdadeira ferramenta do povo trabalhador, sem precisar abandonar o partido que teve a responsabilidade de manter vivo, com a morte de Brizola.
Vai muito bem nas duas tarefas. E é isso que incomoda os velhos interesses inconfessáveis.

coluna@pedroporfirio.com

2 comentários:

Anônimo disse...

Se o Lupi não fosse um brizolista, não haveria nada disso. Atiram nele para atingir todo o birozlismo

Anônimo disse...

Estou realnente sem entender essa artilharia pesada contra o Lupi. Ele vem fazendo um trabalho sério e importante para todos nós, que estamos ameaçados de perder nossos direitos trabalhistas.